木曜日, 8月 23, 2007

Não há diferenças

Não há distinção entre pinheiro fêmea e pinheiro macho
(Koji Sato, Omiti no Joushiki, Tenrikyo Doyusha)

Era o ano de 1886, havia uma pessoa chamada Eigorou Furuta que era um comerciante de anzóis. A loja tinha muitos fregueses e era considerada a número um de Tokyo.
Num certo dia, veio um homem visitar Eigorou, que estava no escritório no bairro de Kanassuguikami na regional de Shitaya. Este homem se chamava Sasuke Uehara e futuramente se tornaria o primeiro condutor da igreja-mor Azuma.
Eigorou ficou profundamente impressionado ao ouvir pela primeira vez sobre o Tenrikyo do senhor Sasuke e entre as palavras que ouviu estas em especial tocaram seu coração: “Todos os homens são filhos de Deus, somos todos irmãos e não há quem seja melhor ou pior que outro. Não há diferenças entre pinheiro fêmea e pinheiro macho.”
O senhor Eigorou voltando para casa foi logo dizendo à sua esposa Kiku:
- Peço desculpas por chamá-la apenas pelo primeiro nome até agora. A partir de agora a chamarei sempre de senhora.
Pediu desculpas e a partir disso, por toda a vida a chamou sempre de senhora Kiku.
Depois disso o senhor Eigorou se tornou o primeiro condutor da igreja-mor Ushigome, conduzindo muitas pessoas ao caminho, mas jamais se referiu a alguém apenas pelo primeiro nome.
[Eiji Ozaki, Kokoro Atsumete, igreja-mor Ushigome]

A famosa ativista dos direitos das mulheres Raiteu Hiratsuka declarou em 1912 que “Na origem as mulheres eram o sol. ”
Revendo a história da humanidade de fato, como a senhora Raiteu disse, as mulheres viveram por longo tempo tendo seu brilho bloqueado por espessas nuvens. Passando pela era primitiva e com o desenvolvimento da agricultura, as diferenças de classe foram surgindo e com o tempo as pessoas passaram a competir por riquezas, poder e territórios. Com esta disputa, com o choque entre forças, construímos a sociedade baseada na força masculina.
O ideal de igualdade entre homens e mulheres foi surgir apenas depois de muito tempo, na era moderna e os ideais de liberdade e igualdade foram trazidos do ocidente para o Japão somente na abertura cultural da era Meiji. As mulheres só conseguiram o direito de voto após a segunda guerra mundial e a lei que garante o direito igualitário de escolha de emprego para homens e mulheres foi promulgada recentemente. Pode-se afirmar que o caminho para a igualdade entre sexos está apenas começando.
A Oyassama do Tenrikyo, senhora Miki Nakayama, nasceu e viveu como mulher, foi filha e foi esposa. Em 1838 se tornou Sacrário de Tsukihi e assumiu a posição de Parens da humanidade.
E transmitiu o ensinamento para a salvação da humanidade, não apenas pela ponta do pincel, mas também demonstrando ela própria através de seus atos.
Dentro desse contexto, através do verdadeiro ensinamento, esclareceu e indicou o que na época era consenso e eram permitidos os vários preconceitos e discriminações em relação às mulheres.
No Ofudessaki que foi registrado pela própria Oyassama temos, por exemplo:
Destas árvores, não digo pinheiro fêmea ou macho.
A intenção de Tsukihi está em quaisquer árvores. VII-21
Podemos interpretar da seguinte forma:
“Na construção do mundo pleno de alegria e felicidade, para a salvação da humanidade são necessário pessoas (yoboku) que trabalhem como mãos e pés de Deus-Parens. Estas pessoas, não importa se é grande ou pequeno, o status, o sexo ou a idade. São descobertos de acordo com a intenção de Deus-Parens, são atraídos e preparados, sendo educados para servirem como material humano”.
Na época em que Oyassama vivia, no Japão, em muitos locais de ensino que preparavam as jovens moças para o casamento, era usado o escrito Onnna Daigaku (Universidade das Mulheres) que surgiu a partir das produções literárias de Ekiken Kaibara. Tinha no seu conteúdo por exemplo, “a mulher é in (in-you [陰陽]: negativo-positivo; lua-sol; sombra-luz; originário do chinês ying-yang☯). A sombra é escura como a noite. Comparadas com os homens elas são tolas. Devem ser humildes em qualquer situação e obedecer ao marido.”
Para uma época assim, pode-se dizer que o ensinamento de Oyassama foi realmente revolucionário.
Quando Oyassama explicou esse ensinamento, isso ocorreu a mais de setenta anos antes da declaração da senhora Raiteu. Muitas das pessoas que tiveram contato com esse ensinamento eram como o senhor Eigorou, com o corrente e tradicional modo de ver as mulheres, que reviram o modo de ver o casal e passaram a viver de acordo com os ensinamentos.
(Koji Sato, Omiti no Joushiki, Tenrikyo Doyusha)

土曜日, 8月 18, 2007

Serviço Mensal Representativo de Agosto



Férias de verão em Jiba, estudantes do Japão se reúnem no Shuyokai de Estudantes (Etapa colegial) sob forte sol e umidade elevadíssima. Já os estudantes de Tenri, saem de férias, alguns para suas casas e outros para passear depois do suado período de Regresso das Crianças a Jiba.


Outros, como os Seminaristas do Curso de Shuyoka, retornam ao ritmo das aulas, das madrugadas acordadas para "alegre" limpeza do Recinto de Reverência.


E assim, o yohaishiki foi realizado no dia 12 de agosto com a presença de alguns estudantes, seguidores e a organização. Mesmo não tendo completado todos os instrumentos, todos se esforçaram, e ao final se confraternizaram no almoço à moda brasileira, com direito a feijão e lazanha!!