火曜日, 12月 26, 2006

Editorial - 30.000 Hits

O fim de uma década; o início de uma nova meta



Qual teria sido o verdadeiro significado deste Decenário da Oyassama? Alcançando esse mês de dezembro, estamos para encerrar o calendário oficial estabelecido pela Sede para as comemorações deste ano significativo. Muitos de nós, seguidores, devem ter tido a oportunidade de regressar à Jiba para sentir o real sentido de estarmos sempre em busca de relembrar datas tão importantes desta fé. Exatamente há 120 anos, Oyassama (Nossa-Mãe) ocultou o seu corpo para viver eternamente viva em alma para poder estar presente em todos os lugares do mundo para acompanhar de perto a maturação de seus filhos. Desde então, não podemos mais ouvir, ver e muito menos receber as palavras pessoalmente de Oyassama para que possamos receber as graças e evoluirmos espiritualmente.

Por esse este fato é que existi essa comemoração que se realiza a cada dez anos dentro de nosso Caminho. É para justamente podermos refletir por si mesmos, sempre nos orientando e acreditando na presença em alma de Nossa-Mãe. Quando Shimbashira promulgou a Instrução 2 em 2003 para a caminhada dos “três anos-mil dias”, foi visível a sua preocupação por nós para que pudéssemos cultivar o sentimento benevolente em ajudar o próximo. Acredito que muitos de nós buscamos com fervor em seguir essa meta, ora realizando a divulgação, ora ministrando o Sazuke (Dom da Concessão Divina) ou mesmo convidando para regressar à Jiba.

Todavia, chegando ao fim desse Decenário, é preocupante se estivermos “aliviados” por termos conseguido alcançar uma meta ou outra. Certamente, Deus-Parens e Oyassama estão plenamente felizes e satisfeitos pelos esforços que cada um depositou para este ano. Todavia, não podemos nos esquecer que o verdadeiro caminho está para começar neste momento, pois se não praticarmos a partir de agora tudo que alcançamos nesses longos anos, nada terá sentido em termos tido a oportunidade de comemorá-lo.

Praticar não significa rezar ou “trabalhar” fervorosamente em prol do Caminho. Praticar, no seu real sentido (mesmo que seja de um ponto de vista muito que pessoal), significa sermos pessoas desta fé dentro da sociedade em que vivemos. Está na postura frente as pessoas que desconhecem esse Ensinamento. Muitas vezes, nem precisamos dizer que seguimos essa ou outra religião, pois é a partir de nossa conduta e moral que mostramos o que realmente somos aos olhos alheios, e não pelo o que acreditamos. Está na hora de colocar em prática no dia-a-dia o que adquirimos com esse Decenário. O espargimento na sua essência, aquele que "exala" de nosso própro espírito.