木曜日, 11月 22, 2007

Salvação à bordo no transnacional - noticiada na Coréia e no Japão

O navio Ferry estava exatamente no limite marítimo do Japão com a Coréia quando uma gestante no último mês entrou em trabalho de parto e a bolsa rompeu. A bordo, nenhum médico nenhuma enfermeira. Correu para o quarto da gestante uma senhora coreana, e ao ver a palidez no rosto da gestante ministrou-lhe imediatamente o Sazuke e iniciou os preparativos para o parto. Quando ecoou o choro saudável do menino, tripulação e passageiros que até então estava aflita, gritou de emoção. Em 37 anos de ponte marítima esta foi o primeiro nascimento à bordo na divisa marítima entre os dois países.

Dia 27 de fevereiro. O navio parte de Pusan às quatro horas. A sra. I-Sug-Kii 59 anos estava à bordo para chegar, 18 horas depois no porto de Osaka e regressar a Jiba, desta vez acompanhando a nora, gestante de seis meses para receber a Permissão do Parto Feliz.
Tendo sido salva há trinta anos de uma hepatite aguda, Sra I sempre trilhou na divulgação e e salvação, considerando a viagem marítima, uma maneira de divulgar ainda mais os ensinamentos. Com vento forte e ondas violentas, sua preocupação estava na gestação de sua nora quando de repente, ocorreu um fato de extrema emergência. "uma gestante acaba de entrar em trabalho de parto, por favor, há algum médico à bordo? há algum enfermeiro a bordo?" era anunciado repetidas e repetidas vezes. Com quatro horas de viagem no mar, não se via outra opção a não ser nascer à bordo. E não havia ninguém que se apresentasse como médico. Quando, das 303 pessoas a bordo apenas uma pessoa correu para ver a gestante.
Eu só pensei: "Preciso ministrar o Sazuke!!" E como já tinha presenciado partos, diz que tem experiência principalmente nos serviços da salvação onde encontra muitas gestantes.

No quarto da gestante, algumas comissárias jovens e muito aflitas por não terem a experiência do parto. A gestante, 39 anos, nacionalidade japonesa, casada com coreano, mãe de segunda viagem, estava voltando para casa dos pais para ter o segundo filho, quando a bolsa se rompeu. E ainda, o bebê estava com o cordão em volta do pescoço. Ao ver a palidez no rosto dela, sra. I logo pressentiu que era um parto de risco. E disse aos ouvidos da gestante: "Eu sou uma seguidora da Tenrikyo, Pode confiar que Deus-Parens com certeza fará nascer!" E começou a ministrar o Sazuke.

Trinta minutos após o Sazuke, o choro de nascimento fez vibrar o quarto e o feliz nascimento foi anunciado em todo o navio.
(Tenri jiho 25 nov 2007)

金曜日, 11月 09, 2007

Excelente, excelente!


(Koji Sato, Omiti no Joushiki, Tenrikyo Doyusha)

Guenjirou Fukaya (primeiro condutor da igreja-mor Kawaramachi) era um ferreiro da cidade de Kyoto, honesto por natureza e que gostava de coisas alegres.
A ferraria fazia produtos de qualidade com preços razoáveis e por isso vinham encomendas até de locais distantes da cidade. Entretanto, Genjirou não tinha tino comercial e se alguém pedia algum desconto ele comumente negava dizendo que “Excelente, não precisa comprar que estou satisfeito”.
Atraído pela deusa-viva que canta e dança, desde os primórdios do Caminho já se tornara seguidor. Entretanto, no princípio, para Genjirou o Caminho era apenas mais uma das inúmeras religiões em que ele acreditava.
A mudança aconteceu no ano de 1882. Durante o trabalho na ferraria uma fagulha em brasa pulou no seu olho. Genjirou rezou prometendo que se fosse salvo dedicaria a vida toda a Deus. E então recebeu a graça da cura, depois disso passou a seguir fervorosamente e em qualquer dificuldade sempre dizia:
-Excelente! Que excelente!
Vendo isso, todos passaram a denominá-lo de Kekkou Gen-san (o senhor Gen excelente).
Por exemplo, na época das chuvas em junho de um certo ano, em Kyoto choveu continuamente por dois meses. Alguns jovens achando que, sobre esse fato, nem Genjirou seria capaz de dizer que é excelente, vieram perguntar de brincadeira:
- Senhor Genjirou, tem chovido muito, não é?
- É mesmo, isso é excelente.
-... Está chovendo durante 60 dias, porque é excelente?
- É excelente porque chove durante sessenta dias. Imagine se toda essa chuva cair num dia só! Toda a cidade de Kyoto seria engolida por uma enchente. É realmente excelente! [「Ten no Ri - Ti no Ri」『Kashiwagui Kuraji Kyouwashuu (1)』Tenrikyo Doyusha]

A linguagem falada é um importante meio de comunicação entre as pessoas. Graças às palavras podemos transmitir aquilo que pensamos às outras pessoas. Por outro lado, o sentido de uma expressão pode se tornar muito complexa dependendo do espírito ou do ambiente em que foi criada a pessoa que está ouvindo, essa é uma característica das palavras.
Em especial na língua japonesa, usa-se de muitos rodeios com uma linguagem bastante indireta, onde não se diz claramente se é sim ou não. E dentro da língua japonesa, principalmente a maneira de falar denominada miyako kotoba (sotaque de Kyoto) é a mais difícil de compreender. Em um monólogo do raku go (histórias contadas com tom humorístico) denominada, “Miyako no Bubuzuke” , temos:
“Um habitante de Osaka quando foi visitar um amigo em Kyoto, a esposa do amigo por educação oferece tchazuke (arroz embebido em chá) sendo que não havia arroz na casa. Mas o amigo aceita interpretando a oferta de forma direta, causando um curioso tumulto.
Como podemos observar nessa pequena história a complexidade das palavras pode ser descoberta de forma inesperada.”
O famoso escritor de romances, senhor Kyoutarou Nishimura, conhecido por adorar a cidade de Kyoto, há 20 anos é morador daquela cidade. Entretanto, ainda fica confuso com o miyako kotoba:
“- Por exemplo, aqui temos o ookini, esta palavra da mesma forma que arigatou, de acordo com a situação em que é usada, pode significar uma afirmação ou uma negação. O arigatou, de acordo com a situação ou o tom de voz, dá para perceber se é uma afirmação ou uma negação, mas o ookini é quase sempre indecifrável. Ainda, certa vez eu estava andando com meu gueta (tipo de tamanco de madeira) fazendo barulho e alguém me disse, “Eeh gueta desuna!” (Que tamanco bom!). Achei que esta pessoa estava me elogiando, mas na verdade, estava nervoso com o barulho do gueta.”
(「Hanashi no Shouzouga – Kyoutarou Nishimura」『Sankei Journal』edição da tarde de 4 de abril de 2001)

Oyassama freqüentemente esclarecia que não era bom que houvesse diferença entre o pensamento e as palavras. Ou seja, mesmo que esteja ou não, pensando algo do fundo do espírito, se for dito, essas palavras são imediatamente aceitas por Deus e como resposta realiza o kayashi (devolução).
Genjirou, sempre que acontecia algo, consultava as Indicações Divinas (Ossashizu). No Ossashizu há mais de sessenta casos registrados relacionados à Genjirou.
Dentre os Ossashizu podemos observar muitas expressões como estas: “estabeleça um grande espírito” (21 de junho de 1887), “determine o espírito sempre contente” (dezembro de 1887), “possuir um espírito longo” (5 de fevereiro de 1888), “não fervilhar o espírito com pequenos problemas circunstanciais” (4 de setembro de 1890), “O empenho do espírito (...) conceber uma satisfação à pessoa” (25 de março de 1899). Genjirou passou a vida sempre dizendo “excelente, excelente” com relação aos fatos que ocorriam, no entanto, porque será que há tantos Ossashizu?
A resposta para esta pergunta está nas preocupações de Genjirou, que estava sempre com o espírito repleto de dúvidas sobre como poderia conduzir os seguidores. E provavelmente havia as características da região de Kyoto como um motivo para isso. Deus-Parens esclarecia sobre isto compreendendo bem este fator.
Sendo assim, através destes muitos Ossashizu podemos compreender que o “excelente” de Genjirou, que parecia ser uma demonstração de alegria devido à sua personalidade, era na realidade proveniente de um esforço descomunal que alcançava os céus.