SR. SHUJI NAKAYAMA - Montsuki-san
O sr. Shuji Nakayama nasceu em 24 de julho de 1821, sendo o filho mais velho de Oyassama e de seu marido Zembee. Na ocasião, recebeu o nome Zen-emon, que posteriormente foi mudado para Shuji.
Como transmitido nos textos originais (ED XII - 115 à 120), a dor na perna de Shuji foi usado como pretexto por Deus-Parens para a sua revelação em 26 de outubro de 1838. Após a Revelação Divina, foi uma das pessoas que mais se sacrificou ao lado de Nossa-Mãe. Numa época em que as autoridades governamentais e religiosas não permitiam a estruturação de novas religiões, Shuji tentou de todas as maneiras para conseguir o reconhecimento oficial dos ensinamentos de Deus-Parens. Todavia, os seus empreendimentos juntos as autoridades não contentavam a Deus, pois vinculavam-se com as religiões Budista e Xintoísta
Em 1869, aos 49 anos de idade, casou-se com Matsue com apenas 19 anos de idade, segundo o desejo de Deus-Parens (ED I - 58 à 74), nascendo dessa união, a filha Tamae Nakayama (ED I 63 à 74), que vem a se tornar posteriormente a primeira esposa de Shimbashira. Até então, Shuji tinha um relacionamento com Tie, em que teve dois filhos, Shu e Otojirou. Deus-Parens, através de Oyassama ordenou que Shuji se separasse, afastando Tie e Otojirou da Residência ou Jiba (ED I - 39 à 43). Shu vem a retornar e, posteriormente é revelado que a sua alma renasceu em Tamae.
Desde a revelação, Shuji tornou-se uma peça fundamental para a compreensão dos Ensinamentos transmitidos por Oyassama, e no caso, a sua própira mãe. Foi muitas vezes controverso em relação aos desejos de Deus no que diz respeito a institucionalização da Igreja Tenrikyo. Quando tomava atitudes contrarias às vontades divinas, recebia severas advertências de Oyassama e pode ser explicado que ele representou o antagonismo entre a razão humana e a celeste.
Quando a família Nakayama caiu na mais profunda pobreza, Shuji saía para as ruas vender verduras com uma veste chamada montsuki e, foi apelidado de Montsuki-san pelas pessoas. Veio a retornar aos 61 anos de idade no dia 8 de abril de 1881.
Fonte: Tenrikyo Jiten
ED - Escritura Divina (Ofudessaki)
PARTE XII
115 - O que pensam, desta vez, sobre o fato de dizer que desejo apresentar logo a prova?
116 - O que pensam ser esta prova? Certamente, a experiência no seu corpo.
117 - Saibam realmente que esta provação do pesar de Tsukihi não é coisa insignificante.
118 - Tsukihi fez sofrer, torcendo o seu corpo o qual não tinha deficiência em parte alguma.
119 - Desde há trinta e nove anos, dei-lhe muitas preocupações, sofrimentos e aflições.
120 - Por isso, é natural que esteja duvidando a respeito de todas as coisas que Tsukihi diz.
PARTE I
58 - Doravante, preparo a pacificação interna, pois Deus está apressado.
59 - Escutem gradualmente os dizeres de Deus. Não digo nada que seja mau.
60 - Dizem em educar a criança por dois ou três anos. No entanto, ela está afastada das mãos de Deus.
61 - Reflitam! Por mais que os pais pensem, nada podem fazer se ela está afastada das mãos de Deus.
62 - Por estar o mundo mesclado de maus fatos, não devem impregnar-se de más causalidades.
63 - Embora pense estar já com cinqüenta anos, aos olhos de Deus, ainda há muitos anos.
64 - Os sessenta anos, a partir deste ano, serão assegurados por Deus firmemente.
65 - Doravante, reforme firmemente o espírito, espane os maus fatos e tenha uma esposa jovem.
66 - Mesmo que isto possa parecer deveras difícil, se Deus sair, voltará trazendo-a.
67 - Se dedicar dia a dia o espírito, Eu o incumbirei da direção de todas as coisas posteriores.
68 - Das cinco pessoas existentes, deixem duas em casa, as outras três ficarão a encargo de Deus.
69 - Observando os fatos do mundo por todas as épocas, procurem refletir acalmando o espírito.
70 - Embora até agora também fosse o mundo de Deus, esta é a primeira vez que atuo como intermediário.
71 - Doravante, as pessoas acharão ridículo. Entretanto, por mais que riam, isto é o mais importante.
72 - As pessoas poderão estranhar o que estou fazendo. Deus deleita-se com o riso dos homens.
73 - O pensamento de cada um não está correto. O espírito de Deus é totalmente diferente.
74 - Protejo-os unindo as predestinações das vidas anteriores. Isto se estabelecerá firme para todo o sempre.
PARTE I
39 - Uma palavra! Delimito o dia trinta do primeiro mês para mandá-la de volta porque é a vontade de Deus.
40 - Embora os próximos estranhem o que estou fazendo, é por não conhecerem os fatos futuros.
41 - Ao chegar esse dia e o fato for visto, os próximos saberão que não há erro algum nas palavras de Deus.
42 - Até agora, duvidando das palavras de Deus, diziam que tudo era mentira.
43 - Nas palavras de Deus, que iniciou este mundo, não existe absolutamente um mínimo de erro.