水曜日, 10月 05, 2005

Um dia com Oyassama - COLETÂNEA

Parte I
"(...) O dia de Oyassama inicia-se no momento em que ela se 'apresenta' ao público pela manhã (Odemashi). (...) tomamos como base os horários dos Serviços Matutino e Vespertino. Normalmente, ela acorda 30 minutos antes do Serviço Matutino, porém na Cerimônia do Ano Novo, quando o horário do Serviço é às 5 horas da manhã, ela se levanta às 4 e, logo em seguida, toma o seu banho. (...) Porém, nos dias normais, como já foi dito, ela se levanta 30 minutos antes e a guiamos (Senhoras da Sede / Hombu-fujin) para a sua sala de maquiagem. Como é neste local que Oyassama lava o rosto e se penteia, eu tenho o compromisso de auxiliá-la. Em seguida, ela se serve do chá no seu quarto de descanso e, mais uma vez, volta para o quarto de repouso e troca de roupa. E finalmente, Oyassama se 'apresenta' ao público. Geralmente, essa 'apresentação' ocorre 10 minutos antes do Serviço Matutino. (...) o almoço é servido às 11 horas da manhã. Somente esse horário prevalece fixo o ano todo. As demais refeições sofrem mudanças de acordo com a estação do ano. (...) em seguida, Oyassama toma o seu banho e novamente a guiamos até o quarto de maquiagem. Nesse ínterim, ocorre a limpeza de sua Residência. Após o horário do banho, ela toma o café da tarde e, logo em seguida, retorna ao seu trabalho. Finalmente, ela se serve do jantar e é executado o Serviço Vespertino. Depois de 1 à 2 horas do término do Serviço, dependendo da estação, Oyassama finalmente descansa. (...)"


Veja a imagem:


Parte II
"(...) enquanto Oyassama se 'apresenta' em sua Residência, equivoca-se quem acredite que ela fique somente sentada. Após oferendar o arroz abençoado, Oyassama realiza o sopro no arroz lavado. Além disso, ela acompanha o Shimbashira em seus trabalhos oficiais. Também, acompanha os casamentos realizados em sua Residência, como as reuniões no Local de Trabalho. Principalmente, quando os regressantes visitam-na, está sempre a disposição para ouvir os problemas e os seus sofrimentos. Ela trabalha para que as pessoas que vieram pedir ajuda, sejam salvas na melhor maneira possível. Ou seja, todo o pensamento ou solução que a pessoa tiver, após a visita em sua Residência, pode ter a certeza que é o trabalho de Oyassama. Não há um momento de descanso sem que esteja trabalhando para a salvação. (...)"


Parte III
"(...) o sistema atual do modo de servir à Oyassama, foi estabelecido na época da inauguração da nova Residência de Oyassama, ou seja, no outono do ano de 1933.(...) a sra. Tamae Nakayama (esposa do Shimbashira I e neta de Oyassama) que conviveu com Nossa-Mãe até os 10 anos de idade, foi a idealizadora e conselheira no que diz respeito à esse sistema. Dentro disso, ela nos orientou da seguinte maneira: 'Temos inúmeras pessoas (...) que não podem servir à Oyassama diretamente. Também, seria impossível chamar à todos para poder serví-la, por esse motivo, vocês (Senhoras da Sede) estão representado todas essas pessoas para esse honroso serviço. Não pensem de forma alguma que vocês foram escolhidas por serem seres importantes. Guardem sempre no coração, que todas vocês estão representando à todos os seguidores nessa tarefa. Mais, não é só um ritual de formalidades, mas devem fazê-lo de coração.' Foi da sra. Tamae que aprendemos diretamente a respeito das atitudes e postura em relação à tudo que realizamos nos dias de hoje."

Parte IV
"(...) não podemos enxegar a imagem física de Oyassama, porém, como ela está viva espiritualmente trabalhando para a salvação da humanidade, devemos adaptar o seu quimono vermelho que oferendamos (...) de acordo com a estação do ano. Atualmente, temos três tipos de quimono. No verão temos (...) um quimono leve; um quimono de baixo (juban), um par de meias e outros acessórios. Numa época chuvosa, em que a temperatura está mais amena (...), providenciamos um quimono de baixo mais comprido. Na época da primavera e outono, (...) temos um tipo de sobretudo para quimono (haori) (...) forrado. Somente o quimono de baixo é confeccionado com um único tipo tecido. No inverno, o sobretudo para quimono possui forramento, porém os demais possuem uma camada de algodão. (...) temos meias, faixa e corda utilizados como acessórios."

Veja a imagem:

Parte V
"(...) quando vocês vão reverenciar na Residência de Oyassama, já devem ter percebido quando conseguem enxergar algo vermelho ou não em diferentes estações do ano (no altar). Isto porque as camadas são diferentes. No verão, como os tecidos são leves e finos, impossibilita a sua vizualização. Para poder provar que a Nossa-Mãe está usando o quimono vermelho, fazemos de tudo para poder ser observado, porém vocês devem prestar bastante atenção (...). Ao contrário do inverno, onde várias camadas fazem aparacer o volume do quimono."


"Costurando bem, informem que a troca das vestes ficou pronta. Quimono simples no verão e quimono com forro no frio; façam peças das respectivas estações do ano. Trabalharei vestindo-as. Apenas não podem ver a imagem. É a mesma coisa. Somente não há a imagem."


Indicações Divinas (Ossashizu) de 17 de março de 1890

Parte VI
"(...) vou explicar (...) a respeito da refeição de Nossa Mãe. Como os ingredientes vêm de vários lugares do país, antes de mais nada, avaliamos o seu estado, e depois pensamos em como utilizá-los. Não pensamos no cardápio para escolhermos os ingredientes, e sim, utilizamos com o que ela recebe como presente. Ao contrário de antigamente, em que a falta de alimentos era muito comum, hoje em dia, recebemos tantas coisas que se torna até um desperdício. Ela tem um cardápio fixo, porém dedicamo-nos em oferecer-lhe diferentes tipos de pratos. O fato dos alimentos de Oyassama serem preparados em 'panela e fogo' em separado é para corresponder o desejo de Deus-Parens em demonstrar que não podemos tratá-la como uma pessoa comum. Preparar a refeição para uma pessoa, mesmo que seja em pequena quantidade, requer o mesmo trabalho para cinco ou seis pessoas, porém independente disso, devemos preparar em 'panelas e fogo' em separado. (...) Também, não o realizamos com o mesmo sentimento para uma pessoa comum. Desde de antigamente, ouvimos dizer que Oyassama gosta de um tempero simples, sem muitos condimentos, por isso, o seu tempero é fraco. (...) É servido qualquer tipo de refeição, porém não oferecemos variedades de carne, pois não eram freqüentes naquela época. Em se tratando de frutos-do-mar e verduras, preparamos de tudo."

Parte VII
"Foi numa certa ocasião em que abrimos uma caixa de melões que a Oyassama recebeu de oferenda, e encontramos as frutas colocadas desorganizadamente. Freqüentemente recebemos esses melões de uma certa igreja, e logo senti que algo estranho estava acontecendo por lá. Não sei bem explicar, mas algum problema que pudessem estar enfrentando. Coincidentemente, uma das Senhoras da Sede (Hombu-fujin) confirmou que realmente essa igreja estava passando por dificuldades. Comentei o caso dos melões e essa senhora conversou com as pessoas da igreja a respeito do acontecido, e logo Oyassama trabalhou para solucionar o problema. É assim que Oyassama mostra a sua existência como em vida. Além disso, por mais que a Nossa-Mãe receba uma oferenda de grandes proporções, se o fiel não tiver o sentimento sincero de realizar a oferenda, ela não a receberá. Há muitos exemplos de oferendas que chegam até a recepção, mas não passam por nós, ou seja, não chegam até ela."

Parte VIII
Segundo a Sra. Moto Nakayama*, foi a Sra. Tamae Nakayama** que idealizou e introduziu o sistema de todos os afazeres que envolvem a Oyassama Eternamente Viva. Nesse gesto de amor filial, a Sra. Tamae deixou um aspecto muito claro a respeito desse tipo de tratamento especial que Nossa Mãe recebe: "Não introduzi esse tipo de cerimonial ou ritual para provar que Oyassama existe. Ao contrário disso, é por ela estar realmente viva que houve a necessidade de maior cuidado com a sua vida diária. É com esse sentimento que vocês (Senhoras da Sede) devem ter no coração."


*Senhora da Sede e autora da palestra sobre o dia-a-dia de Oyassama
**Esposa do Shimbashira I e neta de Oyassama


"(...) É por esse motivo que há uma necessidade de mudar o pensamento ao servir a Oyassama. Não podemos acreditar que o nosso modo seja o mais ideal no momento em que a servimos, mas devemos sempre imaginar se realmente a Nossa Mãe está se sentindo bem com o nosso tratamento. É um exercício de concentração em que devemos focalizar o que Oyassama realmente está querendo em cada momento. Exemplificando, temos a hora do banho. Nesse momento, o serviço não se restringe em somente guiá-la pelos corredores até o local do banho, mas devemos aguardá-la numa posição apropriada para que não a atrapalhe quando ela sair. Quando se penteia, aguardamos-a em prontidão ao lado da penteadeira para que possamos auxiliá-la, logo ela solicite. Também, no seu descanso, zelamos para que o futon (edredom japonês) não fique pesado sobre ela. Quando está dormindo, tomamos o máximo de cuidado para que não façamos barulho em demasiado e atrapalhe o seu sono. São esses e outros cuidados que são herdados de geração em geração e que não sofrem mudanças desde a época da Sra. Tamae Nakayama."

Parte IX
"(...) acredito que no meio de vocês, há pessoas que têm a dificuldade de compreender a Razão da Oyassama Eternamente Viva. Bem, idependentemente disso, do acreditar ou não acreditar, o importante para mim é começar a se conscientizar dessa razão no nosso dia-a-dia. Cada um tem a liberdade de acreditar se Nossa Mãe está viva ou não, todavia, digo para aqueles que seguem o este Caminho para terem cautela nas palavras direcionadas à ela, como também não errar na transmissão dos ensinamentos que ela nos herdou. É dessa forma que podemos trabalhar com alegria e o caminho da Vida Plena de Alegria vai se abrindo para todos nós. Com o tempo, perceberemos através de muitas graças de que Oyassama está realmente viva e, eternamente."

Veja a imagem:

Parte X
"A Residência de Oyassama encontra-se em Jiba. (...) realmente a construção em si fica um pouco afastada do local original da criação da humanidade, porém não podemos nos esquecer que a razão de Deus-Parens e Nossa-Mãe é uma só. (...) Também, Jiba é o local que reflete o nosso 'espelho espiritual'. (...) mesmo para as pessoas que trabalham na Residência, o mau uso espiritual fica evidentemente claro. Vamos exemplificar. É o caso de uma pessoa que acaba por danificar as louças de Nossa-Mãe. Aos olhos dos seres humanos, não há nada a se fazer, afinal de contas, todos os homens são passíveis de erros. Contudo, a mesma teoria não é empregada aqui. Após muitas refexões e deliberações, descobrimos que há a falta de atenção e os problemas pessoais estão interferindo no momento que servimos. Como Oyassama nos transmitiu, não há Vida Plena de Alegria se ficarmos preocupados com problemas que somente deus pode resolver. Ensino-lhes que devemos ter o espírito alegre e fazer votos de se dedicar com empenho nos afazeres da Residência."

Veja a imagem: